O Japão, país devastado recentemente por uma mistura de terremoto com tsunami, está causando uma grande preocupação à nível mundial. Fora as mais de 1900 pessoas que morreram, outras tantas estão correndo o risco de serem contaminadas pela radiação provinda do vazamento de uma usina de urânio.
Ainda hoje, no jornal Correio Brasiliense, o Governo Brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, pede aos brasileiros que cancelem suas viagens ao país asiático por causa desse perígo iminente.
Um pouco mais sobre o Japão:
Muito se fala sobre o Japão, sua participação na 2a Guerra, suas indústrias, seus engenheiros, sua cultura... O fato é que, querendo ou não, seus habitantes são exemplos em diversas áreas profissionais. É raro pegarmos um livro de Administração ou Engenharia que não contemple artigos de seus pesquisadores. Como disse, muito se fala disso tudo, entretanto pouco se fala de uma de suas religiões principais, o Budismo. Religião na qual uma grande parte da população, senão a maioria, pratica. E muito menos se fala na influência do Budismo no trabalho desses povo oriental.
Para quem não conhece o Budismo, uma de suas grandes características é o reverenciamento ao Buda, sinônimo de paz de espírito e tranquilidade, mas, acima de tudo, sinônimo de PUREZA. Orar para o Buda seria absorver a Pureza que ele representa. E é aí que está o grande paradoxo: como foi que a justaposição de uma religião que prega Pureza e trabalho forte conseguiu gerar todo o desenvolvimento verificado ao longo do século XX? Será que pureza rimaria com trabalho e desenvolvimento?
Infelizmente, no Brasil, a Pureza está associada, na maioria das vezes, a ingenuidade, atraso e falta de amadurecimento. Contrastes de duas nações.
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