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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Fazenda dos Galpões

Exitem coisas que quase desaparecem da lembrança. Ás vezes ficamos na mesmice de pensamentos e que só uma mudança de ares pode reavivar a memória. Neste carnaval não foi diferente. Embora tenha ido a mesma praia de sempre, consegui relaxar 100%.

Vivemos em relação ao tempo em 3 dimensões: passado, presente e futuro. Ou pensamos no passado, ou vivemos o presente ou projetamos o futuro. Quando temos o domínio de nos postarmos em qualquer destas três dimensões é um grande sinal de equilíbrio.

Pois bem. A palavra da vez de hoje aqui neste blog é PASSADO. Mas não de forma genérica. Vou falar da chamada Fazenda dos Galpões! Este sítio de aproximadamente 300ha em Camaquã que serviu de palco para grandes diversões minhas de infância.
Foi lá que pesquei inúmeras vezes com meus pais e meus primos. Atirei com a 12 do meu falecido avô em pratos arremessados na máquina de tira-pratos. Era lá que saia para passear de cavalo com meus amigos. Era lá onde fazíamos campeonato de ping-pong, Fla-Flu e Sinuca com direito a medalhas de 1°, 2°, e 3° lugar. Contos de assombração, piadas... Carpeteadas. Expedições em matagais. Montain bikes...
Era um menino. As coisas pareciam que não iam passar nunca. Mas passaram. E continuam passando.
De lá, resta hoje muito pouco: Açudes secos, árvores desmatadas, poucos gados e cavalos. Isso fisicamente, é claro. Pois mentalmente ficam grandes momentos e isso ninguém me tira!

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